As imagens das câmeras de segurança mostram um homem de roupa escura entrando na agência. O comparsa entra na sequência. O que está de bermuda é quem instala o chupa cabra, equipamento que trava o cartão na máquina. O bandido age discretamente, enquanto o outro acompanha a ação. Ao lado, ele segura uma sacola amarela e também simula uma operação no caixa.
A peça é instalada em menos de 10 minutos. Uma cliente chega para usar o equipamento, mas o cartão fica preso. Desesperada, ela tenta retirar e não consegue. Outro cliente tenta ajudá-la, mas o homem que segura a sacola amarela se aproxima e orienta a mulher a usar um telefone que ele mesmo colocou segundos antes na parede da agência.
Mas o golpista não contava que o peso do aparelho telefônico fosse desgrudar do local. A vítima trabalha próximo à agência, ela disse que a situação foi estranha.
Sem medo de mostrar o rosto, os golpistas saem tranquilamente do banco. A ação foi em Botucatu, interior paulista. Pouco depois, a mesma dupla foi flagrada em outra agência da cidade. O plano também não deu certo.
A polícia apreendeu a peça que trava o cartão na maquina e também o telefone que possui um dispositivo que conecta o aparelho do banco com o usado por outro golpista.
A ousadia dos criminosos é grande. Mesmo assim, agem com muita cautela. Eles preferem aplicar esse tipo de golpe nos finais de semana e em feriados, porque nesses dias as agências estão fechadas e somente os caixas estão em funcionamento.
Nesse caso específico, a polícia acredita que os golpistas não são de Botucatu, mas de outra região.
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A droga estava escondida em um fundo falso de uma caminhonete de luxo com placas de Jundiaí. Segundo a Polícia Federal, a droga vinha da fronteira do Mato Grosso do Sul e tinha como destino os grandes centros.
Uma pessoa foi presa em flagrante. De acordo com a polícia, usar carros de luxo para transportar entorpecentes tem se tornado comum na região.
O motorista foi encaminhado à cadeia pública de Presidente Venceslau e permanece à disposição da Justiça. Ele responderá por tráfico de drogas.
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Um agente foi agredido por um preso na penitenciária de regime fechado em Pacaembu. No momento da agressão com socos e pontapés, havia mais de 400 presos no pavilhão em que a vítima estava com apenas mais um agente. O raio tem capacidade para 198 detentos.
O problema é o mesmo enfrentado no Estado: a superlotação. A capacidade da penitenciária de Pacaembu é de aproximadamente 800 presos, mas está com mais de mil e setecentos.
Para quem trabalha em contato direto com os detentos, a sensação é de medo. Segundo a vítima, essa não é a primeira vez que um agente é agredido.
Além de reclamar dos salários, a categoria pede para que o trabalho de soltura dos detentos para banho de sol e refeições seja automatizado.
Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo) informou que todas as medidas cabíveis de apoio ao funcionário e estabelecimento da ordem foram tomadas.
Explica ainda que os detentos estão recolhidos para o procedimento de revista nas dependências da unidade. A SAP repudia toda e qualquer ação violenta praticada por presos. A vítima agredida deve ser afastada das funções por tempo indeterminado.
A SAP disse que vai solicitar a internação dos presos no regime disciplinar diferenciado com proposta de permanência por um período de 360 dias. A falta disciplinar será anotada em prontuário, o que resultará na fixação do prazo para a reabilitação não podendo. Nesse período, fazer jus a nenhum benefício legal, como progressão ao regime semiaberto, progressão ao regime aberto, livramento condicional e indulto.
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